segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Filosofia pura

O taoísmo é uma filosofia que trata da essência e natureza da condição
humana. O Tao pode ser descrito como o princípio de não-ser, que dá
origem a todas as coisas. É o vazio - presente em tudo o que é. Difícil
de entender? Pois é, não é fácil mesmo. Mas hoje esse conceito abstrato
já pode ser cientificamente provado.
Nossas células (família) são compostas por milhões e milhões de átomos
e, segundo a física quântica, mais de 99,9% deles são formados por espaços
vazios. Isto é, nosso corpo físico tem uma imensa porcentagem de vazio. É
um monte de "nada" simbolicamente falando. O vazio cria a energia, a matéria
e o corpo físico que percebemos por intermédio dos nossos órgãos sensoriais.
Esse corpo físico é repleto de partículas subatômicas e estas só podem ser
entendidas por meio de suas interconexões, das relações e dos movimentos
que estabelecem entre si. Para a física quântica, o universo é um processo
harmonioso, unificado, um entrelaçamento dinâmico de elementos
inter-relacionados - precisamente o pensamento fundamental da
filosofia taoísta, budista, hinduísta.









segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Medicina Mortal

A MEDICINA QUE NÃO CURA
A entrevistada abaixo( consciência já expandida) traz ideias muito diferentes e inovadoras. Ninguém é forçado a aceitá-las, mas estou segura de que suas palavras merecem ao menos uma reflexão para avaliar-se a pressão exercida pela indústria farmacêutica e como seu ganho depende intrinsecamente da doença e não da saúde.
“Este artigo é sobre a medicina que não cura. Comento brevemente uma excepcional entrevista.
Mais que interessante entrevista, uma das pessoas com mais personalidade e dos valentes médicos do mundo que se atrevem a dizer o que pensam. A verdade é que viveram o comércio real que é hoje a medicina convencional, uma medicina que não cura, mas que faz mal.
Mostra como pouco a pouco mais e mais profissionais da saúde educados na alopatia (tratar o corpo em partes)compreendem que não é o caminho adequado a seguir e denunciam o que está acontecendo. E o que está acontecendo é que na medicina atual, os que tomam as decisões, antepõem interesses econômicos a benefícios reais para os pacientes. A relação com as farmacêuticas etc. Ela explica em seu livro A Máfia Médica.”(Dr. Gabriel Gaviña)
Entrevista realizada por Victor-M.Amela com Ghislaine Lactot, ex médica.
Nasci em Montreal (Canadá). Fui médica e hoje sou Ghislaine Lactot médica da alma. Divorciei-me duas vezes e tenho quatro filhos (de 37 a 28 anos) e quatro netos.
P - Política?
R -.Soberania individual! Creia em si, você é divino e o esqueceu. A medicina atual fomenta a enfermidade, não a saúde, o denuncio em meu livro “A máfia médica”.

P - Estou gripado, O que me receita?
R - Nada.

P - Nem um pouquinho de Frenadol?R - Para quê? Para encobrir os sintomas? Não! Atenda a seus sintomas, ouça a si mesmo! E sua alma lhe dará a receita.

P - Mas me meto na cama ou não?R - Pergunte a si mesmo, e faça o que crê que lhe convenha mais. Creia em si mesmo!

- Aos vírus não faz diferença o que eu creio!
- Ah, já vejo, elege o papel de vítima. Sua atitude é: “Peguei uma gripe. Sou vítima de um vírus. Necessito remédios!”. Sim, como todos…
- Minha atitude seria: “Me presenteei uma gripe. Sou a única responsável! Devo cuidar-me um pouco”. E me meteria na cama, repousaria, me relaxaria, meditaria em como me maltratei ultimamente...
P - Se “presenteou” uma gripe, diz?
R - Sim. Sua enfermidade vem de si, não vem de fora. A enfermidade é um presente que você se faz para encontrar-se consigo mesmo.
- Mas ninguém deseja uma enfermidade...
-Sua enfermidade reflete uma desarmonia interior - em sua alma. Sua enfermidade é sua aliada, assinala que olhe em sua alma, a ver o que lhe sucede. Diga obrigado, a ocasião lhe brinda de fazer as pazes consigo mesmo!
- Talvez seja mais prático uma pastilha ...
- Fazer guerra à enfermidade? Isso propõe a medicina atual, e as guerras matam, trazem sempre mortes.
P - Não me dirá agora que a medicina mata …R - Um terço das pessoas hospitalizadas o é por efeitos medicamentosos! Nos Estados Unidos, 700.000pessoas morrem por ano a causa de efeitos secundários de medicamentos e de tratamentos hospitalares.
(A cifra que dá é antiga, a das últimas estatísticas falam ao redor de 850.000 pessoas só nos Estados Unidos.)
- Morrerão igual sem medicamentos.
- Não. Não se mudamos o enfoque: a medicina atual esqueceu a saúde, é uma medicina de enfermidade e de morte! Não é uma medicina de saúde e de vida.
P - Medicina de enfermidade? Esclareça …R - Na antiga China, um acupuntor era despedido se o seu paciente adoecia. Ou seja, o médico cuidava da saúde! Vê? Toda nossa medicina é, pois, o fracasso total. Conto isso a muitos de meus paciente sem consulta. Se hoje fosse assim, os médicos estariam todos despedidos!
P - Prefere medicinas alternativas, pois…
R - Respeitam mais o organismo que a medicina industrial. Homeopatia (será a medicina do século XXI), acupuntura, fitoterapia, reflexoterapia, massoterapia, a prática de yoga, a meditação ..São mais baratas … e menos perigosas.
P - Mas não te salvam de um câncer.R - Diga isso á medicina convencional! Ela te salva de um câncer?
P - Pode fazê-lo, sim.R - O que fará seguramente é envenená-lo com coquetéis químicos, queimá-lo com radiações, mutilá-lo com extirpações ...
E ainda a cada dia aparecem mais cânceres! Por quê? Porque as pessoas vivem esquecendo sua alma (que é divina): a paz da alma será sua saúde, porque o corpo é o reflexo material de sua alma. Se reencontrar com sua alma, se a pacificar … não haverá câncer!
(O entrevistador não está convencido. Assim o educaram, de que a medicina convencional é capaz de curar o câncer. Gostei muito da resposta da Dra. Lactot porque não deixa lugar a dúvidas de que não é assim.)
P - Palavras bonitas, mas se um filho seu tivesse um câncer, o que você faria?R - Alimentaria sua fé em si mesmo: isso fortalece o sistema imunológico, o que afasta ao câncer. O medo é o pior inimigo! O medo mina as autodefesas. Nada de medo, nada de submissão ao câncer! Tranquilidade, convicção, delicadeza, terapias suaves …
P - Perdoe-me, mas o mais sensato é acudir a um oncologista, a um médico especialista.
R - A medicina convencional deveria ser só um último recurso, e muito extremo… Se sua alma está em paz, isso jamais lhe fará falta.
P - Bem, pois tenhamos a alma pacificada. ... Mas, por dúvida, tomemos vacinas.R - Não! As fabricam com células ováricas de hasmster cancerizadas para multiplicá-las e cultivá-las em um soro de terneiro estabilizado com alumínio (isto a de hepatite B, com seu vírus):você injetaria isso em seus filhos?
- Já lhes fiz injetar a várias…
- E eu aos meus: fui médica, e na época não sabia ainda tudo o que sei hoje… mas hoje meus filhos não vacinam a seus filhos!
- Eu creio que seguirei vacinando-os.
- Por quê? A medicina atual mata moscas a marteladas: nem sempre morre a mosca, mas sempre quebra a mesa de cristal. São tantos os daninhos efeitos secundários.
P - Por que você desistiu da medicina?R - Eu me fiz médica para ajudar. Dediquei-me à flebología, às varizes. Cheguei a ter várias clínicas. Mas fuidando-me conta do poder mafioso da indústria médica, que atenta contra nossa saúde, que vive à custa de estarmos enfermos! O denunciei… e me tiraram do Colégio de Médicos.
- Ou seja, já não pode mais receitar…
- Melhor! Os medicamentos são fabricados pensando na lógica industrial do máximo beneficio econômico, e não pensando em nossa saúde. Ao contrário, se estamos enfermos, a máfia médica segue ganhando dinheiro!
P - A quem chama de “máfia médica”?R - A Organização Mundial da Saúde(OMS), as multinacionais farmacêuticas que a financiam, aos governos obedientes, a hospitais e a médicos (muitos por ignorância). E o que há detrás? O dinheiro!
- Você não escolhe inimigos pequenos…- Eu sei, mas se me tivesse calado, teria adoecido e hoje já estaria morta.

P - Qual foi sua última enfermidade?R - Faz dois dias, ha, ha… uma diarréia!
P - Vejamos, o que refletia isso de sua alma?R - Oh, não sei, não o analisei…Limitei-me a não comer… e já me sinto bem!
P - Mas e se passa mal, eh…?R - Se a enfermidade o visita, acolha-a, abrace-a! Faça a paz com ela! Não saia correndo como louco em busca de um médico, de um salvador… O salvador vive dentro de si. O salvador é você. Você é Deus!
- Um de meus mestres favoritos na medicina alternativa é o Dr. Bill Nelson, inventor, entre outras coisas, do Quantum SCIO, um aparelho de biorressonância que hoje é usado por milhares de médicos em todo o mundo. Ele diz sempre: “Se te dói algo e tens a má sorte de tropeçar com um médico…corre desesperadamente para afastar-te dele.”
O informe do Nutrition Institute of América (organização sem fins lucrativos) relata que entre os anos de 1993 e 2003, ocorreram 7.841.360 mortes nos Estados Unidos por diagnósticos incorretos e por efeitos de iatrogenia (reações adversas a drogas farmacológicas), ou seja, 784.136 mortes por ano.

É de se parar para pensar, não é?

Fonte: http://muybio.com/medicina-que-no-cura

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Você, que veio das estrelas...


Márcia Villas Boas
Você, que veio das estrelas
e deu o grande mergulho no mundo de matéria,
Você, que veio das estrelas
e, com o sacrifício de sua própria origem cósmica,
abrigou-se num invólucro de carne.
Você, que veio das estrelas,
e abandonou a realidade universal para habitar o mundo de ilusões,
Você, que veio das estrelas,
e que agora se sente estranhamente só,
esqueça-se de tudo e entregue-se aos apelos de sua voz interna.
Ouça o que ela tem para lhe dizer, que nada mais é tão importante,
nem mesmo os compromissos
com que o mundo tenta distrair sua visão cósmica.
Descobrirá que, na verdade, não está só,
que são muitos os seus irmãos das estrelas que para cá também vieram
para estender a mão e amparar com ombros fortes
os passos da humanidade nesta difícil época de transição.
Será fácil reconhecê-los, palavras não serão necessárias,
e nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes.
Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias,
pelo chamado de seus corações
e pela profunda identificação com seus sentimentos.
Você, que veio das estrelas, sente agora no canto mais íntimo de sua alma,
que chegou o momento de encontrar, na Terra, a sua família universal,
que chegou o momento do reconhecimento,
que chegou o momento da reunião de todas as forças para a realização
da missão única de que todos se incumbiram, antes de aqui chegarem.
Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida,
apalpe seu ser interior, deixe que ele fale,
acima de tudo, acima do mundo,
acima de todos os conceitos que não lhe permitem existir
em toda a sua potencialidade cósmica...
Você, que veio das estrelas, que é todo luz e é todo força,
libere-se, que chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era.
Você, que veio das estrelas, eterno viajante do espaço,
compartilhando agora com tantos outros irmãos
uma experiência tridimensional e difícil,
não se deixe mais perder em momentos inúteis
que lhe trazem apenas solidão,
não se deixe mais seduzir pelas falsas luzes do asfalto,
assuma sua personalidade cósmica
estenda seus braços e, num único abraço,
envolva sua grande família, sua imensa família universal
e todos juntos, com plena consciência da unidade de sua origem,
cada qual com a sua parcela de colaboração,
cumprirão com alegria e coragem
o maravilhoso trabalho de conscientização da humanidade
para a chegada de um novo milênio!

sábado, 6 de outubro de 2012

Tem certeza de que é você quem controla sua mente?

"Vou voltar a um assunto muito importante: o modelo de controle mental usado pela grande mídia para sobreviver controlando sua mente.
Vamos dar uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa Feudal, foi direito do senhor feudal desvirginar suas súditas recém casadas. Isto mesmo, a mocinha casava e ia "para cama" com o senhor feudal enquanto seu marido ficava aguardando. O senhor feudal escolhia as que ele queria e desprezava as que ele não desejava. Você pensa que as famílias ficavam com raiva do senhor feudal? Não, para elas era um orgulho ter a filha escolhida para ser desvirginada por esta pessoa ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.
Quando observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem é espoliado.
Na era moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para a concordância. Ela parte de três princípios: negativização, ridicularização e punição.
1- negativização: a mente sadia e carregada energeticamente torna-se autônoma, criativa e lutadora. Para dominá-la, esta mente tem que ser desvitalizada, cansada, desiludida e desviada para assuntos que gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a negativização, encher a mente destas pessoas com informações insignificantes negativas. Vale tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que cai, qualquer acidente que acontece, etc.
É importante ampliar qualquer problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas de milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi substituído por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem que deve ser passada é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc. Para disfarçar algumas mensagens "positivas" são mescladas. A mente negativizada cansa e fica alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".
2- ridicularização: quem estuda é nerd bobão, os professores são idiotas, o policial correto não consegue combater o crime, quem compra a roupa da moda é poderosa (quem não compra é bobo), etc. O mesmo acontece quando o dinheiro público é investido em programas sociais.
Vou usar o exemplo do Bolsa Família. Os beneficiários do programa estudamMAIS, trabalham MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de chacota.
(...)
A verdade:
o programa Bolsa Família custa aproximadamente 15 bilhões de reais por ano.
Os benefícios fiscais para grandes empresas e grandes fortunas custam mais de 10 vezes isto. São regras e mais regras gerando estes benefícios (para quem não precisa) que a mídia jamais divulga. Uma delas: o grande empresário pega seu helicóptero e vai para uma festa. A classe média PAGA parte do gasto com combustível, piloto, etc. VOCÊ JÁ VIU ALGUÉM RECLAMANDO DISTO NA INTERNET?
A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.
3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha, pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família ficasse dependente emocional do senhor feudal. A forma mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.
Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama, perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja mais um dependente emocional."
Autor:Regis Mesquita

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Medo

"O medo é cada vez mais dominante. Todos os dias testemunhamos através das notícias as guerras, os assassínios, a cobiça e tudo o mais.
Medo é a falta de confiança em nós. Essa falta de confiança significa também falta de confiança na própria Vida. Não acreditamos que a um nível superior algo toma conta de nós. Por esse motivo sentimos que temos de controlar tudo a nível físico. É claro que, desse modo, vamos sempre ter medo porque não é possível controlar tudo nas nossas vidas.
Quando queremos vencer os medos, aprendemos a confiar. Isso tem um nome, é o salto da fé. É o confiar no Poder interior que está conectado com a Inteligência Universal e confiar naquilo que é invisível, em vez de confiarmos apenas no mundo físico, no mundo material.
Não quero com isto dizer que não devemos fazer nada, no entanto, se tivermos confiança, a nossa passagem pela vida torna-se muito mais suave. Recordando aquilo que já disse atrás, acredito que tudo o que precisamos de saber nos é revelado. Acredito que algo toma conta de nós, mesmo quando não controlamos fisicamente o ambiente que nos rodeia.
Quando o medo se revela na forma de um pensamento, na realidade é uma tentativa de nos protegermos. Eu sugiro a seguinte afirmação: "Sei que me queres proteger. Percebo que me queres ajudar. Obrigado." Reconheça o pensamento do medo; ele está lá para nos proteger. Quando temos medo, um medo físico, a adrenalina é bombeada através do corpo, lançando sinais de alarme para nos protegermos. O mesmo se passa com o medo que destilamos na nossa mente.
Observe os seus medos e reconheça que você não é isso. Encare o medo como imagens de um filme num ecrã. Aquilo que vemos no ecrã não está lá de verdade. As imagens em movimento são apenas imagens no celulóide que mudam e desaparecem muito rapidamente.
Os nossos temores também aparecem e desaparecem quase tão rapidamente como as imagens dos filmes, a não ser que insistamos em fixar-nos neles.
O medo é uma limitação da nossa mente. As pessoas têm tanto medo de adoecer, ou de ficar sem abrigo, ou seja do que for. A raiva é o medo transformado em mecanismo de defesa. Na realidade desempenha um papel protetor, mas no entanto as afirmações têm um efeito muito mais poderoso, se conseguir evitar a repetição contínua de situações de medo na sua mente e se conseguir amar a si apesar do medo. Volto a repetir que nada vem do exterior. Nós somos o centro de tudo o que nos acontece na vida. Tudo se passa dentro de nós, cada experiência, cada relação, tudo é um reflexo dos nossos padrões mentais.
O medo é o oposto do amor. Quanto mais amarmos e confiarmos em nós próprios, mais atrairemos essas qualidades sobre nós. Quando atravessamos um daqueles períodos de medo, ou de preocupação, ou uma daquelas fases em que não gostamos de nós, é incrível como tudo pode correr mal. À vezes são umas atrás das outras e parece que a coisa não tem fim.
Quando nos amamos, o processo é idêntico. Parece que anda tudo sobre rodas e não é por coincidência que apanhamos os "sinais verdes" e conseguimos arranjar lugares para estacionar o carro. Todas as coisas que tornam a vida uma maravilha. As pequenas e as grandes. Acordamos de manhã e o dia flui naturalmente.
Ame-se a si próprio para poder tomar conta de si. Faça tudo o que for possível para fortalecer o seu coração, o seu corpo e a sua mente. Vire-se para o Poder dentro de si. Estabeleça uma boa conexão espiritual e trate de a manter viva.
Quando se sentir ameaçado e com medo, concentre-se na sua respiração. Muitas vezes, quando nos assustamos, retemos a respiração. Por isso, respire profundamente durante um bocado. A respiração abre aquele espaço em nós que é poder. Endireita-nos as costas e abre espaço para o coração se expandir. A respiração profunda inicia o processo de derrube das barreiras, traz maior abertura. Expandimos em vez de nos encolhermos todos. O amor flui. Faça a seguinte afirmação: "Eu sou um com o Poder que me criou. Estou seguro. No mundo está tudo certo."
Texto extraído do livro: O Poder Está Dentro de Si, de Louise L. Hay

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O instinto de cura do corpo.

O instinto da cura O poder de auto-regeneração que vemos no corpo afetado por um resfriado existe, da mesma forma, dentro do nosso cérebro. Nem tudo precisa de uma forcinha externa. Em muitas situações do cotidiano, a mente se encarrega do trauma sozinha. "Se você briga com seus filhos ou com seu chefe, você vai ficar chateado com isso por um tempo", diz Servan-Schreiber. "Pode ter pesadelos, pode não conseguir se concentrar no dia seguinte. Mas normalmente depois de alguns dias, uma semana, no máximo, isso vai embora."
Em outros casos, a doença é persistente, como depressão ou síndrome do pânico. A maioria dos problemas que vão parar nos consultórios médicos não é mesmo capaz de se curar sozinha. Quando isso ocorre, o organismo precisa de ajuda. A questão é que caminho seguir. "Nosso corpo tem instinto de cura. Se aprendermos a usá-lo de uma forma melhor, podemos reparar as coisas e voltar ao estado de saúde. Às vezes remédios intrusivos são necessários para estimular esse mecanismo. Outras vezes, caminhos naturais conseguem o mesmo efeito", diz o neuropsiquiatra.
A hipótese de que o corpo é naturalmente orientado para a cura é vista com reservas. "Não acredito em mágica. Isso me parece simplista demais", avalia Marcelo Marcos Morales, presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica e professor da UFRJ. "Mas acredito, sim, que o equilíbrio de nossas funções fisiológicas, proporcionado pelo equilíbrio emocional, alimentação saudável e uma vida regrada, possa propiciar o bom funcionamento do nosso organismo. Assim ele poderá responder mais adequadamente a injúrias a que estamos subordinados."


http://www.novaera.org/saude/o_instinto_da_cura.htm

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O Poder de uma "BOA" música.

Pesquisa observou que sessões de audição de música clássica ou ópera aumentaram células de defesa de camundongos após transplante de coração

Figuras musicais
Música: vários estudos confirmam os efeitos terapêuticos da música clássica (Pavel Konovalov/Getty Images/iStockphoto)
Uma pesquisa feita na Universidade Jutendo, no Japão, mostrou que a terapia com música clássica interferiu diretamente no sistema imunológico de camundongos e diminuiu o índice de rejeição dos animais que haviam recebido um transplante de coração. O estudo foi publicado nesta sexta-feira no periódico Journal of Cardiothoracic Surgery.

Opinião do especialista

Ana Maria Ferreira de Souza
médica pediatra e pesquisadora do Grupo de Estudos da Dor da Divisao de Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da FMUSP e especialista em musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Música



Há muitos estudos que associam a melhora de um paciente com os mais diversos problemas de saúde às terapias com música, especialmente às sessões em que o indivíduo escuta as múscas (eles também poderiam manusear instrumentos). Os melhores resultados costumam ser relacionados ao estilo clássico.
Esse estudo acompanha, de maneira geral, resultados de demais pesquisas. A música proporciona momentos de relaxamento e distração a um paciente que está sentindo dor ou está em um condição pós-operatória.
A pesquisa mostrou, embora isso ainda não seja explicado, que a musicoterapia proporciona bem estar a uma pessoa e é eficaz como uma intervenção de apoio no tratamento de doenças.
De acordo com a pesquisa, é sabido que a música é capaz de influenciar o bem-estar de uma pessoa, diminuindo o stress, a ansiedade e até as dores após uma doença ou uma cirurgia. No entanto, há poucas evidências que determinem de que maneira a terapia baseada em música influencia o sistema imunológico de um paciente.
Nesse estudo, os pesquisadores japoneses observaram a recuperação de camundongos que haviam passado por um transplante cardíaco. Os animais foram divididos em grupos e todos foram submetidos a sessões de terapia com música. Cada grupo foi exposto a um estilo musical diferente — ópera, clássico e New Age — ou a algum som com uma única frequência, durante sete dias.
Resultados — Os ratos que foram expostos à música clássica ou à ópera tiveram maior sobrevida após o transplante do que os animais que ouviram New Age ou sons de frequência única na terapia. Os pesquisadores também observaram que os ratos que pertenciam ao grupo da música clássica e da ópera apresentaram maiores quantidades de linfócito T CD4, células de defesa que regulam a resposta imunológica do organismo.
Embora o mecanismo que explique essa ação não seja conhecido ainda, os pesquisadores afirmam que o estudo evidencia que a música, e não só a ópera e a clássica, influencia o sistema imunológico de um indivíduo.
Evidências — Como o próprio estudo citou, há diversas pesquisas que relacionam as terapias que submetem os pacientes ao contato com a música com a melhora de quadros pós-operatórios, de dores crônicas, entre outros. Um estudo feito pela Universidade de Drexel, nos Estados Unidos e divulgado em 2010 pela The Cochrane Library, por exemplo, observou que pacientes que respiravam com a ajuda de aparelhos apresentaram menos ansiedade e uma recuperação melhor quando ouviam alguma música do que aqueles que não entraram em contato com esse tipo de abordagem. Nesse mesmo ano, a Universidade de Tel Aviv, em Israel, concluiu um estudo mostrando que ouvir 30 minutos de Mozart todos os dias pode ajudar bebês prematuros a ganharem peso. Essa pesquisa foi publicada no periódico Pediatrics.
No Brasil, alguns levantamentos nessa área também já foram feitos. Em 2006, o Jornal de Pediatria, publicação da Sociedade Brasileira de Pediatria, publicou uma pesquisa feita na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que buscou estudar os efeitos terapêuticos da música em crianças que haviam passado por uma cirurgia cardíaca. Esses pacientes ouviram música clássica em sessões de 30 minutos e tiveram uma melhora mais significativa em aspectos como frequência cardíaca e respiratória e redução da dor do que pacientes que não ouviram música.
Alívio da dor — Em São Paulo, pesquisadores do Grupo de Estudos da Dor da Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) concluíram uma pesquisa no final de 2011 que aplicou sessões de musicoterapia em pacientes com dores crônicas. A médica Ana Maria Ferreira de Souza, que participou do estudo, explica que a terapia foi aplicada em sete grupos de oito pacientes cada. Eles foram submetidos a oito sessões do procedimento, que duravam 80 minutos e eram feitos uma vez por semana. "Cada sessão apresentava um dos métodos da musicoterapia ao paciente, que podem envolver desde audição de uma música até a composição de uma canção por meio de instrumentos musicais", diz.
Os participantes responderam a questionários sobre saúde e qualidade de vida antes, durante e ao longo de um ano depois do tratamento e foram comparados a um grupo de controle que não foi submetido à musicoterapia. Os resultados mostraram que houve significativa melhora nos quadros de depressão e de qualidade de vida, especialmente em relação a condições físicas, e diminuição na quantidade de medicamentos tomados. "Essa é uma psicoterapia, ou seja, ajuda os pacientes pois eles deixam de ficar voltados apenas a sua condição de saúde e passam a sentir-se mais criativos e relaxados", diz a médica.