sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Fisiognomonia

   Embora a palavra Fisiognomonia - do grego physionomõn:nomõn,
aquele que conhece; physis, pelo físico - soe como algo novo, essa arte
é tão antiga quanto o ser o humano e consiste em conhecer o outro e a
si, por meio do rosto.
  Para J.K. Lavater, era a "arte de conhecer o interior do homem pelo
seu exterior", principalmente pelos traços do rosto. E, de uma certa
forma, todos nós acabamos praticando essa "leitura", quando temos
um encontro cara a cara com outra pessoa. A partir do momento em
que encontramos outro rosto, pela primeira vez, automaticamente
queremos saber quem e como é esse outro ser.
   Alguns livros afirmam que a Fisiognomonia se originou no Oriente,
mas encontramos registros anteriores à Era Cristã no Oriente quanto
no Ocidente.
    Empédocles, que viveu no século V a.C., com suas especulações
filosóficas, já relacionava o aspecto exterior do homem ao seu interior.
Hipócrates, pai da medicina ocidental, postulou a Teoria dos Quatro
Temperamentos ou Humores, determinando, por meio deles, a aparência
exterior das pessoas. Além dos gregos, encontramos registros dos romanos,
árabes e da India Oriental. Também entre os chineses, a Fisiognomonia
aparece no século V ou VI a.C., com raízes nos períodos Shang e Hsai,
cerca de 2000-1000 a.C.
   Portanto, é impossível determinar a data e o local onde se originou esta
prática de interpretar as pessoas, a partir do estudo rosto. Sabe-se que ela
é anterior à Astrologia e à Quiromancia. O mais provável é que a
Fisiognomonia surgiu, ao mesmo tempo, espontaneamente, em locais
e grupos raciais diferentes. Sendo assim, não podemos atribuir a origem
dessa arte a nenhuma cultura.

       As três regiões do rosto


      







       Os fisiognomonistas dividem o rosto humano em três regiões.
Essa divisão permite uma primeira leitura de um rosto, mas não
devemos restringir-nos a analisar somente essas três partes, pois
o rosto é de extrema complexidade e cada região está apenas
representando tendências dominantes.
Essas três partes são:
- a região superior chamada de cerebral, ou mental ou sistema
neuro-sensorial que corresponde à longitude existente entre o
começo dos cabelos e a raíz do nariz.
- a afetiva ou sistema rítmico que corresponde à longitude entre
a raíz do nariz e seu final.
- a instintiva ou sistema metabólico, que corresponde à longitude
do final do nariz ao final do queixo.

Extraído de: Os mistérios do rosto - Valquiria Martinez

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