sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Osho, o Amor e o Casamento.

Pergunta a Osho:
Sei que você é contra o casamento, mas eu ainda quero me casar. Posso ter suas bênçãos?
Medite sobre a lei de Murphy: "Um tolo e sua calma logo ficam separados".

Medite sobre isso: um tolo e sua calma logo ficam separados. É o que o casamento vai ser. Só os tolos pensam em termos de legalidade; do contrário, amor é suficiente. E não sou contra o casamento – sou pelo amor. Se o amor se tornar seu casamento, ótimo; mas não espere que o casamento possa trazer amor. Isso não é possível. Amor pode tornar-se um casamento. Você precisa trabalhar bem conscientemente para transformar seu amor num casamento.

Geralmente, as pessoas destroem o amor delas. Fazem tudo para destruí-lo e então sofrem. E continuam dizendo, “Que deu errado?” Eles destroem – fazem tudo para destruí-lo. Existe um tremendo desejo e anseio por amor, mas amor necessita de grande consciência. Só assim é possível atingir seu mais elevado clímax – e o mais elevado clímax é o casamento. Isso não tem nada a ver com lei. É uma fusão de dois corações numa totalidade. É o funcionamento de duas pessoas em sincronia – isso é casamento.

Mas as pessoas tentam amar e devido a que elas estão inconscientes...o anseio delas é bom, mas o amor delas está repleto de ciúmes, cheio de possessividade, cheio de raiva, cheio de maldade. Logo elas o destroem. Consequentemente, por séculos elas dependeram do casamento. Melhor começar pelo casamento para que a lei possa lhe proteger de destruí-lo. A sociedade, o governo, a corte, o policial, o padre, todos eles irão lhe forçar a viver na instituição do casamento e você será apenas um escravo. Se o casamento for uma instituição, você vai ser um escravo nela. Só os escravos querem viver em instituições. O casamento é um fenômeno totalmente diferente: é um clímax do amor. Assim ele é bom.

Não sou contra o casamento – sou pelo casamento verdadeiro. Sou contra o falso, o pseudo, que existe. Mas isso é um arranjo. Ele lhe dá uma certa segurança, confiança, ocupação. Mantém você engajado. Do contrario, ele não lhe dá nenhum enriquecimento, nenhuma nutrição. Então, se você quiser casar de acordo comigo, só então posso lhe dá minhas bênçãos. Aprenda a amar, e deixe tudo que vai contra o amor. É uma tarefa árdua. É a maior arte da existência, ser capaz de amar. A gente precisa de um tal refinamento, uma tal cultura íntima, tal meditação, para que a gente possa ver imediatamente como a gente vai destruindo.

Se você puder evitar ser destrutivo, se você se tornar criativo no seu relacionamento; se você o suporta, o alimenta; se você for capaz de compaixão pela outra pessoa, não só paixão... paixão somente não é capaz de sustentar o amor; compaixão é necessária. Se você for capaz de ser compassivo com o outro; se você for capaz de aceitar suas limitações, suas imperfeições; se você for capaz de aceitá-lo do jeito que ele ou ela for e ainda assim amar – então um dia o casamento acontece. Isso pode levar anos. Pode levar sua vida toda.

Você pode ter minhas bênçãos, mas para um casamento legal você não precisa de minhas bênçãos – e minhas bênçãos também não servirão de ajuda. E cuidado! Antes de você mergulhar nisso, pense nisso mais uma vez.


Osho, em "Ah This!"

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Osho na cabeça.

ESTUDAR OU APRENDER?



"Qual a diferença entre essas duas atitudes?

Muitas são as diferenças: quando você vai para estudar, quer mais

informações;

quando vai para aprender, quer mais ser - não informações.

Quando você aprende, seu ser cresce.

Quando você estuda, sua memória é quem

cresce.

Quando você estuda, sabe cada vez mais e mais; quando aprende

torna-se cada vez mais - e essas são coisas totalmente diferentes.

Um homem pode ter uma grande memória, saber muitas coisas, e, no seu

íntimo, ser completamente mendigo, pobre, não ter nada.

Ele pode estar-se iludindo que conhece muitas coisas, mas esse

conhecimento não o auxiliará - a menos que ele seja.

O conhecimento é fútil! Apenas ser auxilia.

Se você estiver morrendo, quem irá com você? Seu conhecimento ou seu

ser?

Quem o auxiliará? Quem será a ponte?

O que você poderá carregar consigo além da morte?

Conhecimento?

O cérebro será deixado para trás porque faz parte do corpo. Apenas o

ser é levado para lá. E como você nunca o olhou, ele permaneceu pobre,

faminto - você nunca o alimentou.

O aprendizado é do ser, o conhecimento é apenas da memória, da mente.

Gurdjieff costumava fazer perguntas àqueles que o procuravam.

A primeira delas era se estava em busca de conhecimento ou do ser.

"Você quer saber mais ou ser mais?" Estas são duas dimensões basicamente diferentes.

E se alguém dissesse: "Quero saber mais", Gurdjieff dizia:

"Esta porta está fechada. Não estou aqui para revelar conhecimentos.

muitos departamentos, universidades, faculdades que estão dando

conhecimento. Vá lá. Quando estiver cheio desses conhecimentos, venha

e bata à porta. Se eu estiver vivo, ela estará aberta, mas apenas

àqueles que estão em busca do ser."

Um homem pode saber tudo sobre água, mas como irá saciar a sua sede?

É tão tolo! Você pode saber que H2O é a base de toda a água.

Se um homem estiver morrendo de sede no deserto e você escrever essa

fórmula no papel, dizendo: "Este é o segredo da água", ele dirá: "Está

bem, este é o segredo. Mas e a minha sede?"

Um homem está morrendo por falta de amor e você o alimenta com

conhecimento sobre o amor. Em que isto o ajudará?

Há milhões de livros sobre o amor, mas nem sequer um amante se

satisfez com eles.

De que adiantam? Se um homem estiver morrendo, e você lhe falar sobre

a imortalidade, isto não irá fazê-lo melhor, não criará a imortalidade

para ele.


Livro: "Nem Água, Nem Lua" - Osho"

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Controlando o estresse.

CONTROLANDO O ESTRESSE

Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

- "Qual o peso deste copo d'água? "

As respostas variaram de 250g. a 700g.

O palestrante, então, disse:
- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado." "Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."

E ele continuou:

- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 * Mantenha sempre tuas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 * Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.

4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.

5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 * Se você emprestar $200 para alguém e nunca mais ver essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dessa má pessoa.
7 * Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 * Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.

11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.


12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.
13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras. 14 * Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.

17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.

18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.

19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".

20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.

"Portanto, antes de voltarem para casa esta noite, depositem sua carga de trabalho/vida no chão.Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranqüilidade."

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Osho Reflexão



A doença como caminho.

A Doença Como Caminhohttp://www.plurall.com/forum/cultura-trance/textos-poesias/13990-doenca-como-caminho/

Este texto é uma indicação de leitura do livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, que trata do conteúdo psicológico associado a vários tipos de doenças e incidentes, os quais por não conseguirmos trabalhar / montar adequadamente em nossa psique, passam a fazer parte da nossa "sombra", não sendo percebidos conscientemente, manifestando-se, então, em nosso corpo físico, para que assim os possamos vivenciar, para superar e integrar seus conseqüentes desafios e ensinamentos.
Por fazerem parte de nossa "sombra", habitando exatamente nosso inconsciente, e não o consciente, o mais normal é que não aceitemos estar vivendo ou ter alguma coisa haver com quaisquer dos assuntos levantados em relação às perguntas e questões associadas às doenças citadas. O mais normal é negarmos a existência das situações cogitadas em relação a nossas vidas...
A nosografia é uma pr ática milenar que se constitui na descrição sistemática das doenças, que é exatamente do que trata o livro aqui indicado. Esse tipo de abordagem tem uma diferenciação fundamental em relação aos remédios (que são necessários dentro de contextos específicos, diferente do uso banalizado que vêm tendo), pois age focando a causa das doenças, enquanto os remédios agem sobre os efeitos, sem nada acrescentarem ao processo de trabalho das causas a não ser fazer com que a pessoa possa ganhar algum tempo para se recompor, o que perde o efeito e sentido nas abordagens com medicações a médio e longo prazos. Focar a causa das doenças nos leva à questão de qual a memória/lembrança a ser resgatada pela pessoa(*), de modo a tornar-se novamente uma manifestação da perfeição universal.
(*) bem como do entendimento do porque da experiência de vida dolorosa pela qual está passando.
Aqui estão apenas algumas das doenças listadas e num resumo muito geral, contendo apenas a parte de questões levantadas em alguns capítulos, além de um texto na íntegra sobre "depressão", para servir como exemplo. Vale a pena ler o livro, que traz além deste "guia rápido" copiado aqui, a análise e interpretação ligada aos diversos sistemas do corpo físico, e possuí-lo posteriormente como guia para consultas quando oportuno.
Um outro livro excelente com esse mesmo tipo de abordagem é: Metafísica da Saúde - Sistemas Respiratório e Digestivo - Valcapelli & Gasparetto.
Ao final, segue ainda uma lista complementar sobre o mesmo assunto coma visão da psicóloga americana Lois L
Infecção - um conflito que se materializouQuem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos.
No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2 - Que conflito estarei evitando?
3 - que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da parte doente do corpo.

Alergia - uma agressividade que se materializou
A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação corporal?
2 - Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3 - Para que temas apontam os meus alérgenos?
4 - Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5 - Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?

Respiração - Assimilação da Vida
No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - O que me faz sentir falta de ar?
2 - O que me recuso a aceitar?
3 - O que estou evitando dar?
4 - Com o que não desejo entrar em contato?
5 - Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?

Asma
Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1 - Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2 - Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para expressá-las?
3 - Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4 - Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta meu sistema de valores?
5 - Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo! O único modo de combater o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou!

Males Estomacais e Digestivos
No caso de males estomacais e digestivos, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - O que não posso ou não quero engolir?
2 - Algo está me moendo por dentro?
3 - Como lido com meus sentimentos?
4 - O que me deixa tão azedo?
5 - Como expresso a minha agressividade?
6 - Como fujo dos conflitos?
7 - Existe em mim alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada?

Doenças Hepáticas
A pessoa que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2 - Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um "veneno" para mim?
3 - Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou "voando alto demais" (ilusões de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4 - Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha "religio", de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5 - Confio nos outros?

Doenças dos Olhos
Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida criada pelo fato. Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser. Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1 - O que não desejo ver?
2 - Minha subjetividade tem impedido meu autoconhecimento?
3 - Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4 - Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5 - Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6 - Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7 - Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar?

Doenças do Ouvido
Quem tem problemas com os ouvidos, ou seja, com o ato de ouvir, deve de preferência fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Por que não estou disposto a prestar atenção ao que os outros dizem?
2 - A quem ou a que não desejo obedecer?
3 - Há equilíbrio entre os dois pólos de minha personalidade, o egocentrismo e a submissão?

Dores de Cabeça
Quem sofrer de dores de cabeça o tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Com que estou "quebrando a minha cabeça"?
2 - O "em cima" e o "embaixo" estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3 - Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4 - Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5 - Tento substituir a ação pelo pensamento?
6 - Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7 - Por que transfiro o orgasmo para a cabeça?

Doenças de Pele
Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Acaso estarei me isolando demais?
2 - Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3 - Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4 - O que será que deseja atravessar os limites a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo, paixão, agressividade, satisfação)?
5 - O que é que de fato está "coçando" dentro de mim?
6 - Acaso resolvi viver no ostracismo?

Doenças Renais
Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1 - Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2 - Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3 - Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4 - Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu pr óprio desenvolvimento?
5 - A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?

Os males da Bexiga
Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 - A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 - Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 - Que assuntos gastos devo abandonar?
4 - Por que choro?

Doenças Cardíacas
No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as seguintes perguntas:
1 - Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2 - Dou espaço suficiente para meus pr óprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 - Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 - Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 - Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 - Tenho escutado a voz de meu coração?

Distúrbios do Sono
A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 - Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 - Acaso posso me desapegar?
3 - Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 - Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 - Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?

Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1 - Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 - Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?


Lista das Correspondências Psíquicas dos Órgãos e Palavras-chave para as Partes do Corpo
Bexiga - Pressão, desapego
Boca - Disposição para receber
Cabelos - Liberdade, poder
Coração - Capacidade de amar, emoção
Costas - Correção
Dentes - Agressividade, vitalidade
Estômago - Sensação, capacidade de absorção
Fígado - Avaliação, filosofia,
religioGengivas - Desconfiança
Intestino delgado - Elaboração, análise
Intestino grosso - Inconsciente, ambição
Joelhos - Humildade
Mãos - Entendimento, capacidade de ação
Membros - Movimentos, flexibilidade, atividade
Músculos - Mobilidade, flexibilidade, atividade
Nariz - Poder, orgulho, sexualidade
Olhos - Discernimento
Ouvidos - Obediência
Órgãos genitais - Sexualidade
Ossos - Firmeza, cumprimento das normas
Pele - Delimitação, normas, contato, carinho
Pênis - Poder
Pés - Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade
Pescoço - Medo
Pulmões - Contato, comunicação, liberdade
Rins - Parceria, discernimento, eliminação
Sangue - Força vital, vitalidade
Unhas - Agressividade
Vagina - Entrega
Vesícula biliar - Agressividade


A Depressão
Depressão é um termo geral para um quadro sintomático que vai de um mero sentimento de abatimento até uma perda real da motivação para viver, ou a assim chamada depressão endógena, que é acompanhada de apatia absoluta. Ao lado da inibição total das atividades e de uma disposição abatida de ânimo, encontramos na depressão sobretudo um grande número de sintomas colaterais físicos, como cansaço, distúrbios do sono, falta de apetite, prisão de ventre, dores de cabeça, taquicardia, dores na coluna, descontrole menstrual nas mulheres e queda do nível corporal da energia. A pessoa depressiva é atormentada pela sensação de culpa e vive se auto-repreendendo; está sempre ocupada em voltar às boas (fazer as pazes) com tudo. A palavra depressão deriva do verbo latino deprimo, que significa "subjugar" e "reprimir". A questão que surge de imediato se refere ao que a pessoa deprimida sente, se está sendo subjugada ou se está de fato reprimindo alguma coisa. Para responder à questão temos de considerar três âmbitos relativos ao assunto:
1 - Agressividade: Num trecho anterior do livro dissemos que a agressividade que não é exteriorizada acaba por se transformar em dor física. Poderíamos completar essa constatação ao dizermos que a agressividade reprimida leva, no âmbito psíquico, à depressão. A agressividade cuja manifestação é impedida, bloqueada, volta-se para dentro de tal forma que o agressor acaba por tornar-se a vítima. A agressividade reprimida acaba sendo responsável não só pela sensação de culpa, mas também pelos inúmeros sintomas colaterais que a acompanham, com seus vários tipos de sofrimento. Já dissemos, num momento anterior, que a agressividade é tão-somente uma forma específica de energia vital e de atividade. Sendo assim, aqueles que ansiosamente reprimem seus impulsos agressivos reprimem ao mesmo tempo toda sua energia e atividade. Embora a psiquiatria tente envolver as pessoas deprimidas em algum tipo de atividade, elas simplesmente acham isso uma ameaça. De forma compulsiva, elas evitam tudo o que possa suscitar desaprovação e tentam ocultar seus impulsos destrutivos e agressivos, vivendo de maneira irrepreensível. A agressividade dirigida contra a pr ópria pessoa chega ao auge no caso do suicídio. Tendências suicidas sempre são um alerta para que observemos a quem são dirigidas de fato as intenções assassinas.
2 - Responsabilidade: À exceção do suicídio, a depressão sempre é, em última análise, um modo de evitar responsabilidades. Os que sofrem de depressão já não agem; meramente vegetam, estão mais mortos do que vivos. No entanto, apesar de sua contínua recusa em lidar de forma ativa com a vida, os depressivos são acusados pela responsabilidade que entra pela porta de trás, ou seja, por sues pr óprios sentimentos de culpa. O medo de assumir responsabilidades passa para o primeiro plano exatamente quando essas pessoas têm de entrar numa nova fase da vida, tornando-se bastante visível, por exemplo, na depressão puerperal.
3 - Recolhimento - solidão - velhice - morte: Estes quatro tópicos intimamente relacionados servem para resumir as áreas mais importantes dos três temas anteriores, mostrando quais são os nossos pressupostos básicos para refletir sobre eles. A depressão provoca o confronto dos pacientes com o pólo mortal da vida. As pessoas que sofrem de depressão são privadas de tudo o que de fato está vivo, como o movimento, a mudança, o companheirismo e a comunicação. Em sua vida, é o pólo oposto que se manifesta, ou seja, a apatia, a rigidez, a solidão, os pensamentos voltados para a morte. Na verdade, embora esse aspecto mortal da vida seja sentido com intensidade na depressão, ele nada mais é do que a pr ópria sombra do paciente.
Nesse caso, o conflito está no fato de a pessoa deprimida ter tanto medo de viver como de morrer. A vida ativa traz consigo uma culpa e uma responsabilidade inevitáveis e esses são sentimentos que o deprimido faz questão de evitar. Aceitar responsabilidade é o mesmo que abandonar todas as projeções e aceitar a pr ópria singularidade, ou o fato de estar só. Personalidades depressivas, no entanto, têm medo de fazer isso e, portanto, precisam apegar-se aos outros. A separação que, por exemplo, a morte de pessoas íntimas lhes impõe, pode servir de estímulo para a depressão. Os depressivos são, antes de mais nada, abandonados por conta pr ópria, e viver por conta pr ópria, assumindo responsabilidades, é a última coisa que querem fazer. Ter medo da morte é um outro fato que não lhes permite suportar a condicionalidade da vida. A depressão nos torna honestos: ela revela a nossa incapacidade tanto para viver como para morrer.

Segundo a psicóloga americana Lois L. Há, todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empancados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louis.
DOENÇAS/CAUSAS:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa pr óxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

domingo, 23 de setembro de 2012


Ciência e Reiki

Como a Ciência vê o Reiki
Pela OMS Organização Mundial da Saúde

Pesquisas científicas na área de imposição das mãos vem sendo feitas há algum tempo. Há agora algumas experiências que validam e comprovam o tratamento com REIKI como técnica de cura. Alguns dos resultados mais interessantes dessas pesquisas demonstram que os resultados estão cada vez mais positivos hoje em dia.
Quase todos os hospitais e centros de saúde pesquisaram e utilizam a técnica. Um dos exemplos dessas pesquisas: "Cura por Reiki - Uma Perspectiva Fisiológica". Em seu estudo, quarenta e oito pessoas compuseram o grupo experimental, enquanto dez, o de controle. Os grupos tiveram amostras de sangue retiradas no princípio e término da experiência. O grupo experimental recebeu tratamento com Reiki. O grupo de controle não recebeu o tratamento com Reiki.
Das amostras de sangue foram analisados a hemoglobina e o hematócrito. Hemoglobina é a célula vermelha do sangue que leva oxigênio. Hematócrito é a relação das células vermelhas do sangue com o volume total de sangue. As pessoas do grupo experimental que receberam o Reiki, tiveram mudança significativa nesses valores com 28% sofrendo um aumento e o resto uma diminuição. As pessoas do grupo de controle não tiveram mudança significativa. As alterações, aumento ou diminuição, são consistentes com o tratamento com Reiki que é trazer equilíbrio para uma boa saúde.
Uma paciente teve 20% de aumento nesses valores. Ela continuou tratando-se 3 vezes por semana com Reiki e depois de três meses o aumento foi mantido. A paciente vinha de um quadro de anemia por deficiência de ferro.
Outra experiência demonstrou aumento nos valores de hemoglobina, conduzida pela médica Otelia Bengssten, em um grupo de setenta e nove pacientes com diagnósticos de pancreatite, tumor cerebral, enfisema, desordens endócrinas múltiplas, artrite reumática e parada cardíaca. O tratamento de Reiki foi feito em quarenta e seis pacientes, sendo trinta e três os de controle. Os pacientes mostraram aumentos significativos nos valores de hemoglobina. A maioria dos pacientes informou melhoras ou desaparecimento completo dos sintomas.
Esta experiência e a anterior demonstraram que as aplicações de Reiki produzem melhoras biológicas.
Outra experiência foi efetuada por Janet Quinn, diretora assistente de enfermagem na Universidade da Carolina do Sul. A meta dessa experiência era eliminar o efeito placebo. Trinta pacientes de coração receberam vinte perguntas de um teste psicológico para determinar o nível de ansiedade. Eles foram tratados com Reiki. Um grupo de controle de pacientes também foi tratado com tratamentos alopáticos à base de remédios convencionais. No primeiro grupo dezessete por cento teve o nível de ansiedade diminuído depois de cinco minutos de tratamento; o outro grupo não apresentou nenhuma modificação.
Daniel Wirth de Ciências Internacional de Cura em Orinda, Califórnia, conduziu um experimento controlado usando o Reiki. Quarenta e quatro estudantes da faculdade, do sexo masculino, com diversos e diferentes quadros. Todos os quarenta e quatro estudantes receberam a administração do Reiki. Foi-lhes informado que o experimento era sobre a condutividade elétrica do corpo. Ninguém sabia que a experiência era sobre cura. No oitavo e décimo sexto dia foram feitas avaliações de cada um sobre comportamentos emocionais e dores ou problemas físicos. Depois de oito semanas, esse grupo tratado sentiam diferenças em seus corpos, como mais disposição, bem estar, mais clareza mental, dormindo muito melhor.
Dr. John Zimmerman da Universidade de Colorado usando um SQUID (Dispositivo Supercondutor de Interferência Quântica) descobriu que campos magnéticos são criados ao redor das mãos de aplicadores e terapeutas de Reiki. As freqüências dos campos magnéticos que cercam as mãos dos reikianos eram de ondas dos tipos alfa e gama semelhantes às observadas no cérebro de meditadores.
Dr. Barnard Grad da Universidade de McGill em Montreal usa sementes de cevada para testar o efeito de energias curativas psíquicas em plantas. As sementes foram plantadas e regadas com uma solução salina que retarda o crescimento. Uma parte das sementes, lacradas em um recipiente, foi regada com a solução energizada por um reikiano durante quinze minutos e outra não foi. A pessoa que molhava as plantas não sabia qual grupo estava sendo aguado com a solução energizada com o Reiki e qual não estava. As plantas regadas com a solução salina cresceram mais rapidamente e mais saudáveis, com 25% mais peso e um teor de clorofila mais alto.
Estas experiências envolvendo plantas, além de confirmarem a natureza da cura psíquica, confirmam a antiga compreensão metafísica de que energias curativas podem ser armazenadas em água para uso futuro.
Em outra experiência envolvendo a curadora psíquica Olga Worrall, o Dr. Robert Miller usou um transdutor eletromecânico para medir a taxa de crescimento microscópica de grama de centeio. O dispositivo usado tem uma precisão de milésimos de polegada por hora. O Dr. Miller fez a experiência em seu laboratório, fechando em seguida a porta para eliminar qualquer perturbação. Foi pedido a Olga, que se encontrava a mais de 600 milhas, para rezar e postar as energias das mãos à distância, para a planta da experiência exatamente às 21 horas. Quando o Dr. Miller voltou ao laboratório no dia seguinte, o equipamento de teste tinha registrado crescimento contínuo normal de 6, 25 milésimos de polegada por hora até às 21 horas. Naquele momento, o registro começou a divergir para cima e tinha subido a 52, 5 milésimos de polegada por hora que correspondia a um aumento de 840%! Esta taxa de crescimento permaneceu até de manhã quando diminuiu, mas nunca para seu nível original.
O grupo de Spindrift fez extensas pesquisas envolvendo oração, Reiki e plantas. Os resultados indicaram que as plantas para as quais as rezas e o Reiki foram dirigidas crescem mais rapidamente e são mais saudáveis em comparação com as que não receberam, embora as condições sejam iguais para ambos os grupos de plantas.

Mais experiências estão sendo feitas e teorias científicas desenvolvidas para descrever o Reiki como técnica de cura. O desenvolvimento de equipamentos mais sensíveis permitirá à ciência entender, validar e praticar a realidade do tratamento com Reiki. Com isso veremos um uso crescente do Reiki individualmente, na família, em hospitais e consultórios. Um conhecimento mais profundo da natureza da saúde e da unidade de toda a vida redescobrirá a velha sabedoria que diminuirá o sofrimento, tornando a vida na Terra mais agradável e promovendo a cura do planeta.
Por William Lee Rand
Fonte: Reiki News Magazine

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Os poderes do coração

A biologia da Transcendência

O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois.
Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo.
Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce-, autor de A biologia da Transcendência, chama a isto de ”o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência.”

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula.
Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de freqüência do coração podem ser tomadas a partir de três metros de distância do corpo … sem colocar eletrodos sobre ele!

A freqüência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.
O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte do corpo, que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequencia.
A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar assim como todas as galáxia … e todos são holográficos.
Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anél universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de freqüência de um único anél.

Isto significa que cada um de nós está ligado à todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres de tranformações" entrando em nossas vidas, desde DENTRO, à partir de um centro que foi acessado e de-vida-mente, conectado.( a mente que gera vida e nao Babel, queda e desvios)
Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata propria ao Coração, (a saber desejo de fraternidade, de união e de amor), baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nos voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle.
Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, ou a duvidar que estamos unidos, e a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. (é o animal em nos lutando pela preservaçao de si mesmo em detrimento de todo o resto)
Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construimos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa *(crer naquilo que não nos é mostrado pelo mundo, mas que vem até nos por outras fontes de percepção), nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.
Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver guiados pelo centro de onde a verdadeira inteligencia e conhecimento BROTA, do coração.
Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar,(refletir), a “entrar neste centro”, e acessar a sabedoria interior disponivel nos arquivos* do Universo. (Akasha*)
Esta é a única maneira...., ai se encontra O Caminho.(a Verdade e a Vida!)
A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo. Esta é a forma como cada um de nós vai gerar uma mudança no mundo, criar gerar paz, criar gerar harmonia e equilíbrio, e desta forma, vamos todos gerar (criar) o Paradigma do Novo Mundo do Céu, na Terra.
Rebecca Cherry.
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Envelhecimento e água.

Água e envelhecimento

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
- "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"
Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".
Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer".
Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:
1. diabetes descontrolado;
2. infecção urinária;
3. esquecimento pela família; exemplifico: a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.
 
insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme".
Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais
em nossas artérias e veias.
Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica
menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.
Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.
Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa.
Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
 

Por isso, aqui vão dois alertas:



O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam.
O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.
Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares:ofereçam constantemente líquidos aos idosos.
Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Transtorno da Falta de Contato com a Natureza
Projeto de Educação Ambiental do Instituto Rã-bugio: Elza com estudantes nas atividades ao ar livre na trilha do Centro Interpretativo da Mata Atlântica, em Jaraguá do Sul (SC).
Transtorno da falta de contato com a Natureza (Nature Deficit Disorder), é um termo criado pelo escritor e jornalista norte-americano Richard Louv em seu livro de 2005, Last Child in the Woods (Tradução: A Última Criança nas Florestas). Refere-se à alegada tendência de as crianças terem cada vez menos contato com a natureza, resultando em uma ampla gama de problemas de comportamento. Esta doença não é ainda reconhecida em qualquer um dos manuais de medicina de transtornos mentais, como o CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) ou o DSM-IV (Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais) nem é parte da proposta de revisão deste manual

Louv alega que as causas para o fenômeno incluem o medo dos pais, acesso restrito às áreas naturais, e da atração pela TV ou computador. A pesquisa recente tem gerado um contraste maior entre a diminuição do número de visitas aos Parques Nacionais nos Estados Unidos e aumento do consumo de meios eletrônicos por crianças.

Richard Louv passou 10 anos viajando pelos EUA entrevistando e conversando com pais e filhos, tanto em áreas rurais e urbanas, sobre suas experiências na natureza. Ele argumenta que a cobertura da mídia sensacionalista e os pais paranóicos têm assustado as crianças de freqüentarem áreas naturais (matas, campos...), enquanto promove uma litigiosa cultura do medo que favorece a prática de esportes seguros com regras ao invés de brincadeiras criativas.

Ao reconhecer essas tendências, algumas pessoas argumentam que os seres humanos têm um gosto instintivo para a natureza, a hipótese da biofilia, e adotam certas medidas para passar mais tempo ao ar livre, por exemplo, em educação ao ar livre, ou através do envio de crianças a jardins da infância (Forest Kindergarden) ou escolas (Forest Schools) na floresta, que são escolas especiais criadas nos Estados Unidos e países da Europa, onde as crianças ou estudantes brincam e aprendem do meio de uma mata preservada ou bosque utilizando os elementos que encontram na nestes ambientes. Talvez seja uma coincidência que os adeptos do movimento
Slow Parenting (pais sem pressa)* enviam suas crianças para educação em ambientes naturais, ao invés de mantê-los dentro de casa, como parte de um estilo livre de educar os filhos

*O movimento Slow Parenting (pais sem pressa) defende que “menos é mais”: menos coisas, menos actividades, menos pressa, menos pressão, menos expectativas. Mais tempo para crescer fará as crianças mais felizes. É um estilo de educação dos pais em que poucas atividades são organizadas para as crianças. Em vez disso, elas são autorizadas a explorar o mundo ao seu próprio ritmo. O movimento Slow Parenting tem o objetivo de permitir que as crianças sejam felizes e fiquem satisfeitas com suas próprias realizações, mesmo que isto não pode torná-las mais ricas ou mais famosas. Os pais das crianças de hoje são frequentemente encorajados a repassar o melhor possível de suas experiências de infância, para garantir a estas crianças o sucesso e felicidade na vida adulta.

A natureza não é apenas para ser encontrado em parques nacionais. O capítulo "Jardim do Eden em um terreno baldio", de Robert M. Pyle (página 305) enfatiza a possibilidade de exploração e fascínio em pequenas áreas que podem ser lotes desocupados de terrenos com vegetação nativa, e se alegra com as 30.000 lotes sem construção em Detroit, que surgem devido à decadência no centro da cidade.

Causas

• Os pais estão mantendo as crianças dentro de casa, a fim de mantê-los a salvo de perigo. Richard Louv acredita que podemos estar protegendo exageradamente as crianças de tal forma que se tornou um problema e prejudica a capacidade da criança de manter contato com a natureza. O crescente temor dos pais de "perigo desconhecido", que é fortemente alimentada pelos meios de comunicação mantém as crianças dentro de casa e no computador ao invés de explorar ao ar livre. Louv acredita que esta pode ser a causa principal de transtorno da falta de contato com a natureza, uma vez que os pais têm um forte controle e influência sobre a vida de seus filhos.

• Perda de paisagem natural no bairro ou cidade de uma criança. Muitos parques e reservas naturais têm acesso restrito e placas de advertência "não ande fora da trilha". Ambientalistas e educadores ainda adicionam a restrição ao dizerem às crianças "olhe, mas não toque". Enquanto eles estão protegendo o ambiente natural, Louv questiona o custo dessa proteção na relação as nossas crianças com a natureza

• Aumento de atrativos para passar mais tempo dentro de casa. Com o advento do computador, videogames e televisão as crianças têm mais e mais motivos para ficar dentro de casa, "A criança norte-americana gasta em média gasta 44 horas por semana com mídias eletrônicas"

Efeitos

• As crianças têm limitado respeito ao ambiente natural mais próximo. Louv diz que os efeitos do transtorno da falta de contato com a natureza para os nossos filhos será um problema ainda maior no futuro. "Um ritmo crescente nas últimas três décadas, aproximadamente, de uma rápida perda de contado das crianças com a natureza tem profundas implicações, não só para a saúde das gerações futuras, mas para a saúde da própria Terra." Os efeitos transtorno da falta de contato com a natureza poderia levar a primeira geração em risco de ter uma expectativa de vida menor do que seus pais.

• Podem se desenvolver transtornos da atenção e depressão. "É um problema porque as crianças que não tiveram um contato com a natureza parecem mais propensas à depressão, ansiedade e problemas da falta de atenção". Louv sugere que ter atividade ao ar livre em contato com a natureza e ficar na calma e tranquilidade pode ajudar muito. De acordo com um estudo da Universidade de Illinois, a interação com a natureza tem provado reduzir os sintomas dos transtornos da atenção e depressão em crianças. Segundo a pesquisa, "No geral, nossos resultados indicam que a exposição a ambientes naturais nas atividades comuns após as aulas ou finais de semana pode ser muito eficaz na redução dos sintomas de déficit de atenção em crianças." A teoria da restauração da atenção desenvolve esta idéia , tanto na recuperação a curto prazo de suas habilidades, como na de longo prazo para lidar com o stress e adversidades.

• Seguindo o desenvolvimento dos transtornos da atenção e depressão e transtornos de humor, notas mais baixas na escola também parecem estar relacionados com o transtorno da falta de contato com a natureza. Louv afirma que estudos realizados na Califórnia e na maior parte dos Estados Unidos mostram que os estudantes das escolas que utilizam as salas de aula ao ar livre e outras formas de educação utilizando experiências com a natureza apresentaram significativamente melhor desempenho em estudos sociais, ciências, artes, linguagem e matemática. Fonte:
Artigo Orion Magazine March/April 2007

• A obesidade infantil tem se tornado um problema crescente. Cerca de 9 milhões de crianças (6-11 anos) estão com sobrepeso ou obesos. O Instituto de Medicina afirma que nos últimos 30 anos, a obesidade infantil mais do que duplicou para os adolescentes e mais do que triplicou para crianças de 6-11 anos. Fonte: National Environmental Education Foundation

Em uma entrevista publicada na revista Public School Insight, Louv citou alguns efeitos positivos do tratamento de transtorno da falta de contato com a natureza: “Tudo a partir de um efeito positivo sobre a atenção estendendo para redução do stress a criatividade, o desenvolvimento cognitivo e seu sentimento de admiração e de conexão com a Terra. "

A ONG
No Child Left Inside Coalition (Coalizão “Não deixe as crianças dentro de casa") trabalha para levar as crianças para atividades ao ar livre e de aprendizagem ativa. A ONG espera resolver o problema do transtorno da falta de contato com a natureza. Eles agora estão trabalhando para aprovar uma lei nos Estados Unidos que aumentaria a educação ambiental nas escolas. A ONG defende que o problema do transtorno da falta de contato com a natureza poderia ser amenizado por "despertando o interesse do estudante para atividades ao ar livre" e estimulando-os a explorar o mundo natural por conta própria.
Fonte da notícia: Blog Defensor da Natureza

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Microconsciência


Homeopatia - Desfazendo mitos

Desfazendo os mitos
sobre o tratamento homeopático

Judyth Reichenberg-Ullman e Robert Ullman
Um tipo de medicina desconcertante

A homeopatia é diferente de qualquer outro tipo de medicina.
Um único medicamento homeopático trata todos os sintomas do paciente, não somente a sua queixa principal.
O efeito de uma dose pode durar meses ou mesmo anos.
Os medicamentos não têm data de validade — podem durar por toda a vida.
Dez pacientes asmáticos podem precisar de dez medicamentos diferentes.
Os medicamentos são seguros para o recém-nascido e a gestante, porém suficientemente poderosos para suster uma hemorragia e até tirar pacientes do coma em questão de minutos.
Qualquer substância encontrada na natureza pode ser transformada em um remédio homeopático.

Esses são alguns fatos desconcertantes mas verdadeiros sobre a homeopatia.
Nosso tipo de medicina não é tão direto quanto as outras modalidades e faz nascer muitas dúvidas.
Os medicamentos homeopáticos agem devagar

Esse é um comentário errado que às vezes ouvimos.
O período de reação a um medicamento homeopático depende da natureza da doença, da força vital do paciente e da precisão da receita.
Muitas vezes, a resposta a uma doença aguda é muito rápida.
Judyth lembra-se de quando era residente na Universidade de Bastyr, EUA, em 1982. Ela deu uma dose de Pulsatilla a uma menininha que se queixava de muita dor de garganta e estava encolhida, apática, no colo da mãe.
Judyth mal se virou após ministrar o remédio e a pequena já corria para cima e para baixo pelo corredor, sem se lembrar da dor.
Em outra ocasião, a própria Judyth torceu o tornozelo ao descer correndo os degraus de concreto para sua casa.
Ela caiu no chão sentindo forte dor. Estava a caminho de uma reunião e precisava pegar o seu frasco d e Arnica. Subiu dois lances de escada literalmente de quatro e tomou uma dose de Arnica 30C.
Em cinco minutos, quase não sentia mais dor. Conseguiu dirigir o carro e participar da reunião, tomando apenas uma dose adicional de Arnica três horas mais tarde.
Em outra ocasião, fazendo compras em um shopping, ela derramou sopa fervente sobre si mesma. Vinte minutos mais tarde, uma pessoa que assistira ao acidente expressou sua preocupação. Judyth lhe assegurou que a dor da queimadura havia passado segundos após tomar Cantharis.

Os exemplos acima, é verdade, são situações de emergência.
A resposta a doenças agudas, físicas ou mentais, muitas vezes aparece em 24 horas.
É impossível dizer quantas vezes receitamos medicamentos homeopáticas para infecções urinárias e fomos informados pelo paciente que os sintomas desapareceram ou melhoraram de forma incrível dentro de 20 ou 30 minutos.
Uma paciente estava com forte hemorragia uterina.
Um dia, depois de tomar Belladonna, foi como se tivessem fechado uma torneira.
Outra história de Judyth: há alguns anos, ela sofreu um aborto muito doloroso — nem Demerol conseguia minorar a dor.
Entretanto, instantes após uma dose de Aurum metallicum ela conseguiu relaxar e sentiu alívio da dor semelhante a de um parto.

Nos casos crônicos, a resposta pode ser demorada.
Muitos pacientes encontram alívio inicial alguns dias ou uma semana depois de tomar o remédio.
Quer o problema seja de acessos de fúria da criança com problema de hostilidade, a dor excruciante de uma hérnia de disco, a agonia de depressão suicida ou as palpitações cardíacas que acompanham um acesso de pânico — o paciente vai notar uma melhoria dos sintomas no prazo de alguns dias ou semanas a partir da medicação.
Por ocasião do retorno ao consultório — geralmente após seis semanas — os sintomas em geral melhoraram 60% a 70%, às vezes mais.
No caso de depressão, por exemplo, é provável que o efeito da homeopatia seja mais rápido do que o efeito de um antidepressivo.
Não há nada nos remédios homeopáticos


Os medicamentos homeopáticos são preparados por meio de diluições em série. A maioria dos homeopatas costuma usar diluições centesimais, isto é, diluições C. Essas diluições são preparadas usando uma parte da tintura mãe para 99 partes de água ou álcool. Uma potência de 30C passou por esse processo trinta vezes. Uma potência de 200C, duzentas vezes.
Concordamos que não haja nada de químico ou fisiológico em uma potência superior a 30C. Porém, há uma espécie de padrão da substância original que permanece. Tem-se debatido muito sobre o que seja exatamente esse padrão.
A teoria mais promissora até o momento está relacionada com a água retendo a memória.
Quando testado por ressonância nuclear magnética ou por cromatografia, cada medicamento é diferente e único, assim como cada potência desse medicamento.
Portanto, embora cada medicamento homeopático tenha aparência e sabor idênticos, cada qual tem seu próprio padrão e propriedades.

A homeopatia não funciona

É isso que os céticos insistem em afirmar, embora eles próprios nunca tenham experimentado a homeopatia.
É certo que um remédio homeopático erroneamente receitado pode não fazer efeito algum sobre os sintomas, mas uma receita correta pode produzir resultados positivos, às vezes dramáticos.
Nós tomamos notas minuciosas durante a entrevista homeopática e procuramos até gravar a consulta em fitas K-7 — com permissão, algumas vezes gravamos em vídeo.
Desafiamos qualquer pessoa, que rejeita a homeopatia sem mais nem menos, e que insista que não seja eficaz, a assistir esses vídeos filmados antes e depois do tratamento.
É inconcebível para nós — que temos tratado pacientes diariamente durante vinte anos e testemunhamos os resultados positivos da homeopatia regularmente — que alguém possa dize r que a homeopatia não funciona.
Somos os primeiros a admitir que não entendemos bem como a homeopatia funciona, mas o fato é que ela funciona.

O remédio homeopático age como placebo

Nós registramos o histórico do paciente; analisamos seus sintomas e escolhemos o medicamento que acreditamos ser o mais apropriado para ele.
No caso de doença crônica, o paciente volta para nova consulta ou falamos com ele após cerca de seis semanas para fazer uma avaliação. Em muitos casos, o paciente nos informa que houve melhora significativa e todos concordam que o remédio surtiu bom efeito.
Em alguns casos, porém, não há resposta alguma, apesar do nosso esforço para entender o paciente e selecionar o remédio correto e o desejo sincero do paciente de melhorar. Nesses casos bem que gostaríamos que a homeopatia fosse um placebo, para que o paciente melhorasse de qualquer maneira.

Não podemos tomar cafeína quando usamos remédios homeopáticos

Em nossa experiência, existem algumas coisas que devem ser evitadas durante o tratamento homeopático.
Achamos que é melhor evitar café e produtos que contenham café, pelo menos até que seja evidente que o remédio receitado está correto.
Outras bebidas e produtos que contenham substâncias similares (p.ex., chá preto) não interferem no tratamento homeopático.

Substâncias que diversas vezes interromperam os efeitos positivos de um medicamento homeopático são os produtos aromáticos feitos de árvores, como eucalipto, cânfora, chá e pinheiro.
Como hoje encontramos substâncias aromáticas em praticamente tudo, isso é provavelmente o maior desafio para os medicamentos homeopáticos, seguido bem de perto por chocolate aromatizado com café.

Tentei a homeopatia e para mim não funciona
Já escutei essa frase uma infinidade de vezes.
Antes de mais nada, muita coisa que as pessoas confundem com homeopatia são os fitoterápicos ou outras terapias que nada têm a ver com o tratamento homeopático. É simplesmente um equívoco.
Em segundo lugar, algumas pessoas dizem que a homeopatia não é eficaz para elas simplesmente porque só tentaram combinações auto-receitadas ou remédios de baixa potência.
Em terceiro lugar, temos as pessoas que consultaram apenas um homeopata ou usaram um só remédio e desistiram, descartando toda a homeopatia.
Embora nem todos possam beneficiar-se de toda e qualquer terapia, a possibilidade de que você, como indivíduo, possa se beneficiar da homeopatia — se continuar o tratamento com um homeopata competente durante no mínimo um ano — é bem alta.
Mesmo se um homeopata não pode ajudá-lo, outro mais experiente, adotando outro tipo de prática, ou simplesmente identificando outro aspecto no seu caso, poderá encontrar um remédio pelo qual valeu a pena esperar.
É preciso acreditar na homeopatia para que funcione

Mesmos as pessoas mais céticas podem se beneficiar do tratamento homeopático.
Atendemos, outro dia, a uma paciente nossa de longa data. Ela nos lembrou que tinha sido uma daquelas pessoas que só procuram a homeopatia em desespero de causa. Embora não fizesse sentido, foi seu último recurso.
Agora, passados vários anos e sentindo-se maravilhosamente bem, ela confessa que não sabe como ou porque a homeopatia funciona, mas que, de fato, funciona.
Contanto que a descrença não leve alguém a sabotar ou abandonar o tratamento, a homeopatia funciona tão bem com aqueles que acreditam como com aqueles que não acreditam.
Sabemos, também, que a homeopatia não é somente para aqueles que acreditam nela, porque crianças e animais — sem nenhum interesse ou convicção na eficácia da homeopatia — reagem muito bem a esses medicamentos.

A homeopatia funciona melhor em crianças do que em adultos

É verdade que, às vezes, é mais fácil tratar crianças, porque, de modo geral, usam menos medicamentos (embora, infelizmente, na nossa cultura atual isso esteja mudando).
Também são menos intelectualizadas e submetidas a terapias.
Freqüentemente, porém, vemos resultados muito mais abrangentes em adultos, simplesmente porque são mais capazes de descrever seu estado e seus sintomas.
A espontaneidade e franqueza da criança pode muito bem ser compensada pela experiência do adulto.
Nunca é tarde demais para iniciar um tratamento homeopático — até mesmo no caso de doentes terminais.


A homeopatia pode ser boa para problemas simples mas não para problemas sérios

A homeopatia é excelente tanto para doenças crônicas como para doenças agudas.
É eficaz para casos graves e também para casos corriqueiros, de natureza física, mental ou emocional.
Observamos resultados surpreendentes em pacientes que sofriam durante muito tempo de depressão suicida, de dores que não cediam e de problemas físicos vitalícios.
Pacientes que tomam grande quantidade de medicamentos convencionais talvez não apresentem um quadro sintomático suficientemente claro para encontrar o remédio homeopático perfeito, mas um longo histórico de sintomatologia não impede um tratamento homeopático bem sucedido.
Na Índia, hospitais inteiramente homeopáticos se dedicam ao tratamento das doenças mais graves.
A homeopatia não funciona para infecções

Este é um conceito errôneo que enfrentamos regularmente em nossa prática — principalmente porque tratamos de tantas crianças.
Assim que o paciente é diagnosticado como tendo uma “infecção”, seja sinusite, infecção vaginal, mastite ou um abscesso dentário, é provável que ele vá recorrer ao mágico antibiótico.
Quando usados adequadamente, os antibióticos podem salvar a vida. Quando usados em excesso, podem causar resistência a antibióticos.
Há pouco tempo, um amigo nos falou de alguns membros das forças armadas americanas que, de tanto tomar antibióticos durante anos e por qualquer motivo, acabaram morrendo de infecção da garganta!
Na nossa prática, verificamos que a homeopatia resolve cerca de 90% dos casos de infecção.
Se temos um paciente com pneumonia galopante ou uma celulite culminando em estrias vermelhas subindo pela extremidade ou uma infeção grave ameaçando os ossos, é claro que recomendamos imediatamente o tratamento com antibióticos. Mas, na prática, esses casos são a exceção, não a regra.


Remédios homeopáticos feitos de certas substâncias
são perigosos

Pode ser chocante pensar em tomar um remédio homeopático feito do veneno de cobras ou aranhas, ou do produto de doenças, como a tuberculose.
Entretanto, se você lembrar como os remédios homeopáticos são feitos e que apenas a impressão ou memória da substância original permanece, logo se torna óbvio que não existe o mínimo risco de toxicidade.
Certa vez, recebemos um telefonema de um pronto-socorro local perguntando se uma criança que havia ingerido um vidro do medicamento homeopático Arsenicum album (feito de arsênico) corria algum risco.
A criança não corria perigo algum, independente da quantidade ingerida.
Uma das formas como antigos homeopatas obtinham informações sobre quais medicamentos poderiam curar quais sintomas era estudando a ação de venenos. Mas os remédios homeopáticos, ainda que sejam preparados de escorpiões ou cianureto, nunca são venenosos.


Os pacientes são a melhor propaganda da homeopatia

Agora que você já sabe o que não é verdade sobre a homeopatia, gostaríamos de incentivá-lo a ler mais a respeito e procurar um homeopata competente.
Tente a homeopatia para si mesmo!_____
Judyth Reichenberg-Ullman e Robert Ullman, homeopatas licenciados, escreveram os seguintes livros: "The Patient’s Guide to Homeopathic Medicine", "Homeopathic Self-Care", "Ritaling-Free Kids", "Rage-Free Kids", "Prozac Free", "Whole Woman Homeopathy".
Eles dão aulas e fazem palestras internacionais, além de praticar medicina homeopática no Northwest Center for Homeopathic Medicine em Edmonds e Langley, no estado de Washington.
Visite o site na Internet www.healthyhomeopathy.com