Embora haja a tendência de não se falar sobre os danos causados pelo alumínio,
mesmo estando ele presente nos utensílios de cozinha e em um grande número
de embalagens, alimentos aditivados e de cores brilhantes, bolos e pães fofos,
sucos de fruta engarrafados, medicamentos, como os antiácidos e nas águas
"tratadas", bem como nos produtos de higiene como os desodorantes, nas
vacinas e etc. Urge, portanto, que todos saibam pelo menos alguns dos seus
efeitos sobre o organismo. A intoxicação pelo alumínio é fruto de um processo
acumulativo, ou seja, é cultivada ao longo dos anos. Seus sintomas mais notáveis
são a perda das faculdades intelectuais, da memória, dificuldade de concentração e
de tomada de decisão, problemas comportamentais, depressão e doenças degenerativas
tipo Alzheimer. Em casos extremos, a intoxicação do alumínio leva à demência ou a
parada cardíaca. Sabe-se também que ele interfere sobre as atividades das glândulas
pituitária, tireóide, paratireóide, adrenais e sexuais, assim como sobre o metabolismo
do cálcio, sendo, pois, uma das causas dos distúrbios glandulares e da osteoporose.
Para melhor esclarecer o assunto é preciso dizer que os maiores problemas derivam
dos compostos solúveis do alumínio, como os cloridratos extensivamente utilizados
como antitranspirantes. De fácil absorção, uma vez dentro do corpo, o alumínio forma
radicais livres, cujos íons transitam livremente através das membranas celulares, embora
apresentem uma atração seletiva pelas células do cérebro, dos rins, do fígado, das
cartilagens ou da medula óssea, onde passam a se depositar mais intensamente e a
gerar problemas os mais diversos. Embora os médicos continuem a fechar os olhos
para os perigos do alumínio e a contestá-los "por falta de evidências científicas", seu
potencial de intoxicação é inquestionável.
Possíveis consequências da intoxicação pelo alumínio
-Dores de cabeça e enxaquecas.
-Espasmos do esôfago, dificultando até mesmo a ingestão de líquidos.
-Erupções cutâneas e comichão.
-Incontinência urinária ao tossir ou espirrar.
-Irritabilidade e neurastenia.
-Perda da visão e problemas nos olhos tais como:lacrimejantes, irritação,
vermelhidão, cílios que colam ao dormir etc.
-Pernas pesadas ou fracas.
-Secura e irritação na mucosa do nariz e da garganta.
- Ulcerações na boca, estômago, duodeno.
Não menores, porém, são os distúrbios ocasionados pelos compostos
de alumínio não-solúveis que ingerimos através dos alimentos. Mesmo
se não forem absorvidos pelo organismo a tendência é que se fixem no
trato gastrintestinal e, em especial, no intestino grosso, provocando focos
inflamatórios que ameaçam a integridade da mucosa e, consequentemente,
o sistema imunológico. Existem igualmente fortes indícios de que a intoxicação
pelo alumínio provoque crises e quadros crônicos de hemorróidas, diarréia ou
prisão de ventre. Esta última, por sua vez, é gravíssima, pois é a principal causa
da disbiose da flora intestinal e uma das mais prováveis causas da infecção e
inflamação dos rins e da bexiga, além da toxemia intestinal promover as mais
variadas patologias, dos resfriados recorrentes e nariz escorrendo às crises de
apendicite, colite ulcerativa e câncer do cólon. A relação entre o câncer e o
alumínio, por sua vez, existe desde 1934, quando o bioquímico Dr. Keens, autor
de um dos primeiros livros sobre a prevenção do câncer, chamou a atenção para
o excesso de alumínio no solo devido ao uso dos fertilizantes. Sobre isso, as
observações do Dr. Tchizevsky não deixaram dúvidas: os animais do seu
laboratório que comeram alimentos contaminados pelo alumínio mostraram-se
45 vezes mais propensos ao câncer do que o grupo de controle.
Conclusão: mesmo que ainda não tenha sido exaustivamente comprovada a
relação do alumínio com a deteriorização da saúde, por uma questão de bom
senso, mais vale evitá-lo para diminuir os riscos de um dia vir a ser surpreendido
com algum sintoma desagradável devido à sua presença no organismo, seja o fato
reconhecido ou não pela medicina ortodoxa.
Extraído da obra" Saúde & Beleza" de Mônica Lacombe Camargo.
Pelo menos no caso dos antitranspirantes, a dica é utilizar algum tipo
de óleo essencial no lugar dos mesmos. Como por exemplo, o de lavanda, que
além de possuir um agradável aroma anti-stress, também é antisséptico e cicatrizante.
Encontrado em lojas de produtos naturais.
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